Obstetrícia

Pré-eclâmpsia

Pré-eclâmpsia

A Pré-eclâmpsia
Também conhecida como Doença Hipertensiva Específica da Gestação(DHEG) ou Toxemia Gravídica afeta 10-15% das gestantes, mais comum em gestantes acima de 35 anos, na primeiro gestação, gestações múltiplas, com histórico familiar e pessoal prévio de DHEG, e com hipertensão crônica.

Causa a elevação da pressão arterial (PA≥140/90 mmHg) materna, inchaço com ganho de peso e perda de proteína pela urina. O rastreamento é feito pela Ultrassonografia e Dopplerfluxometria das artérias uterinas com uso de AAS (ácido acetilsalicílico) oral profilático nos casos graves.

Acompanhamento

O acompanhamento do desenvolvimento fetal, da placenta e do líquido amniótico (avaliação do fluxo sanguíneo do cordão umbilical, artéria cerebral do feto e peso fetal) indica a necessidade de interrupção prematura da gestação com realização da cesariana nos casos de comprometimento da oxigenação do feto (alteração do fluxo umbilical e cerebral fetal, com crescimento fetal restrito pelo baixo peso fetal), ou acompanhamento do feto até a maturidade dos pulmões (37 semanas) com a realização do parto. O tratamento medicamentoso da PA elevada (≥160/110 mmHg) é utilizado quando grave ou iminente quadro de eclampsia (convulsões).

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