Cirurgia Vaginal Minimamente Invasiva

A retirada do útero é a cirurgia mais frequente nas mulheres realizada pelo ginecologista, sendo necessária em várias pacientes devido a inúmeras patologias:

• Miomas;
• Hemorragias menstruais abundantes;
• Pólipo uterino;
• Pólipo do colo do útero;
• Endometriose leve do útero (Adenomiose);
• Cisto ovariano;
• Lesões do colo uterino pelo vírus do HPV;
• Hiperplasia endometrial.


A cirurgia da retirada do útero e dos ovários foi realizada, por muito tempo, por via abdominal (Laparotomia-cirurgia aberta) e também por via vaginal no caso em que existe a presença do prolapso uterino, que se configura na queda do útero e saída pela vagina devido aos múltiplos partos normais, pelo enfraquecimento da musculatura pélvica e vaginal.

A Videolaparoscopia trouxe a possibilidade da extração do útero sem grande incisão (cicatriz) no abdome, com pequenas cicatrizes na região umbilical e região baixa do abdome (pelve), a extração do útero permanece pela via vaginal durante esta cirurgia.

A Histerectomia Vaginal Sem Prolapso do Útero atende melhor as necessidades da paciente em comparação aos métodos convencionais, por que não apresenta nenhuma incisão ou cicatriz no abdome e pelve. A cirurgia é realizada por um orifício natural, a vagina.

Esta cirurgia utiliza pinças especiais (seladores), similares as utilizadas na videolaparoscopia, pela incisão e cauterização imediata das estruturas vasculares. Com mínimo sangramento e mínima necessidade de fios e suturas cirúrgicas obtém-se um resultado com menor risco de infecções, reações alérgicas e de corpo estranho.

A Histerectomia Vaginal Sem Prolapso do Útero é a cirurgia de grandes vantagens e mundialmente aceita com a melhor opção:

• Menor tempo de cirurgia e anestesia ( 40- 60min);
• Retorno da paciente as atividades rotineiras em até 7 dias;
• Mínima dor no pós-operatório apenas usa analgésicos orais ;
• Menor tempo de internação (24 hs);
• Menor sangramento cirúrgico;
• Menor risco de infecções;
• Não precisa existir prolapso do útero ( útero “caído”);
• Uso de Seladores para cauterização, sem necessidade de fios cirúrgicos;
• Ausência de corte (incisão) no abdome e pelve;
• Realizada com útero volumoso, uma vez que o útero é extraído pela vagina;
• Cesárea prévia não é impedimento;
• Paciente sem gestações e/ou partos anteriores;
• Permite cirurgia dos ovários e trompas (cistos e tumor benignos);
• Permite o tratamento cirúrgico definitivo de lesões do colo uterino pelo vírus do HPV (displasias);
• Permite a cirurgia da adenomiose ( endometriose do útero) em fase inicial;
• Menor custo total de internação (menor tempo de internação, menor tempo de utilização do centro cirúrgico e de materiais, como também medicações na cirurgia e no pós-operatório);
• Curva de aprendizado do cirurgião longa, razão pela baixa oferta, com necessidade de treinamento específico do cirurgião ( Nos EUA a cirurgia da retirada do útero ainda é realizada por Laparotomia (incisão na pelve ) em aproximadamente 66% das pacientes; 12% por Videolaparoscopia/Robótica e 22% Vaginal (Referência : Medscape 12/10/15);
• Em pacientes obesas é a melhor opção cirúrgica ( menores riscos);
• Limitação: não pode ser realizada em neoplasias dos ovários, trompas e útero.

Copyrights © 2024: Clínica Dr. Maurício Lorenzatto - Todos os direitos reservados
site desenvolvido pela Vioti Comunicação